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Gestão de Riscos de Segurança da Informação: como identificar, avaliar e tratar

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    Mainsafe
  • há 7 dias
  • 4 min de leitura
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Entenda como aplicar a ISO 27005 para proteger informações e fortalecer a conformidade com a LGPD e a ISO 27001


A gestão de riscos de segurança da informação é o coração de um sistema de proteção eficaz.Ela permite que as organizações antecipem ameaças, reduzam vulnerabilidades e adotem controles proporcionais aos riscos reais.


Na prática, a gestão de riscos é o elo entre a LGPD, que exige medidas preventivas, e a ISO 27001, que define o sistema de gestão da segurança da informação (SGSI).A norma que detalha esse processo é a ISO/IEC 27005, referência mundial para identificar, analisar, avaliar e tratar riscos relacionados à informação.


O que é gestão de riscos de segurança da informação


De acordo com a ISO 27005, gestão de riscos é o processo sistemático de identificar, analisar, avaliar e tratar riscos que possam comprometer a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações.


Em outras palavras, é entender quais eventos podem ocorrer, quais danos podem causar e como evitá-los ou mitigá-los.


A norma reforça que a gestão de riscos deve ser contínua, documentada e alinhada à estratégia do negócio — não se trata de um projeto pontual, mas de um processo permanente de governança.


Etapas da gestão de riscos segundo a ISO 27005


A norma propõe um ciclo estruturado de seis etapas principais, que se integra diretamente ao ciclo PDCA da ISO 27001:


Etapa

Descrição

Objetivo

1. Contexto e escopo

Definir limites, ativos protegidos e objetivos de segurança.

Garantir foco e relevância do processo.

2. Identificação de riscos

Identificar ativos, ameaças, vulnerabilidades e impactos.

Mapear o que pode comprometer a segurança.

3. Análise de riscos

Avaliar probabilidade e impacto de cada risco identificado.

Estimar o nível de risco (baixo, médio, alto).

4. Avaliação de riscos

Comparar riscos com critérios definidos (tolerância, apetite).

Decidir quais riscos exigem tratamento.

5. Tratamento de riscos

Selecionar e implementar controles (ISO 27001 Anexo A).

Reduzir riscos a níveis aceitáveis.

6. Aceitação e monitoramento

Registrar decisões, revisar e acompanhar periodicamente.

Assegurar melhoria contínua e rastreabilidade.

Esse modelo é cíclico — a cada auditoria ou mudança no ambiente de TI, o ciclo recomeça com base nas lições aprendidas.


Etapa 1: Identificar riscos — o ponto de partida


A identificação de riscos começa com o inventário de ativos de informação:


  • Pessoas, processos, sistemas, bancos de dados, equipamentos, redes e documentos.

Para cada ativo, devem ser identificadas:


  • Ameaças (como ataques, erros humanos, falhas físicas, desastres naturais);

  • Vulnerabilidades (brechas técnicas, falta de políticas, ausência de backups);

  • Impactos (perda financeira, vazamento, indisponibilidade, dano à reputação).


💡 Exemplo prático:

Ativo: servidor de e-mail
Ameaça: phishing e roubo de credenciaisVulnerabilidade: ausência de autenticação multifator (MFA)
Impacto: vazamento de dados de clientes e bloqueio de comunicações

Etapa 2: Analisar e avaliar riscos


Após identificar os riscos, é hora de avaliar a probabilidade de ocorrência e o impacto potencial.A combinação desses dois fatores define o nível de risco, geralmente classificado em:


  • Baixo: risco aceitável;

  • Médio: requer monitoramento;

  • Alto: exige tratamento imediato.


A ISO 27005 recomenda o uso de matrizes de risco visuais e documentadas.


Etapa 3: Tratar riscos


Depois de avaliar, é preciso decidir o que fazer com cada risco.


As opções de tratamento previstas pela norma são:


Evitar o risco: eliminar a causa (ex.: desligar um serviço vulnerável).

Reduzir o risco: aplicar controles técnicos e administrativos (ex.: implementar firewall, política de senhas, conscientização).

Transferir o risco: contratar seguro cibernético ou terceirizar um serviço especializado.

Aceitar o risco: quando o custo do controle for maior que o impacto potencial.


A norma ISO 27001, em seu Anexo A, fornece uma lista de controles aplicáveis — e o RIPD (Relatório de Impacto à Proteção de Dados) pode ser integrado a essa fase para tratar riscos ligados à LGPD.


Etapa 4: Monitorar e revisar riscos


A gestão de riscos é um processo vivo.

A ISO 27005 exige que as organizações revisem periodicamente:


  • Mudanças tecnológicas;

  • Incidentes de segurança e lições aprendidas;

  • Novas regulamentações (como guias da ANPD);

  • Resultados de auditorias internas.


Essas revisões garantem melhoria contínua, permitindo ajustar controles e reforçar políticas preventivas.


Relação entre gestão de riscos, LGPD e ISO 27001


A LGPD (art. 46 e 50) determina que empresas adotem medidas de segurança proporcionais aos riscos — exatamente o que a ISO 27005 operacionaliza.


LGPD

ISO 27005

ISO 27001

Art. 46 – Segurança e prevenção

Identificação e análise de riscos

Implementação de controles

Art. 50 – Boas práticas

Revisão e melhoria contínua

Política e auditoria

Art. 48 – Comunicação de incidentes

Avaliação de impacto e resposta

Procedimentos de tratamento

Implementar a ISO 27005 é, portanto, a forma mais prática de demonstrar conformidade com a LGPD e com os princípios de responsabilização e prevenção exigidos pela ANPD.


Como o DPONOTE e a MainSafe podem ajudar


O DPONOTE automatiza todo o ciclo da ISO 27005, permitindo:


  • Cadastro de ativos, ameaças e vulnerabilidades;

  • Associação com controles ISO 27001 e relatórios LGPD (RoPA, RIPD);

  • Registro de responsáveis e planos de ação;

  • Relatórios para auditorias internas e externas.


MainSafe – Consultoria e auditoria ISO


  • Implementação completa da ISO 27001

  • Diagnóstico e plano de tratamento de riscos;

  • Auditorias de conformidade e acompanhamento da LGPD;

  • Treinamentos corporativos e capacitação de equipes.




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