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ECA Digital e LGPD: o que muda com o Radar Tecnológico da ANPD sobre aferição de idade

  • Foto do escritor: Mainsafe
    Mainsafe
  • 16 de out.
  • 3 min de leitura
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A Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) acaba de publicar o Radar Tecnológico nº 5 – Mecanismos de Aferição de Idade, um estudo que integra o ECA Digital e aprofunda a relação entre proteção de dados, direitos das crianças e adolescentes e responsabilidade das plataformas digitais.


O que é o Radar Tecnológico da ANPD


Os Radares Tecnológicos são publicações da ANPD voltadas a monitorar e analisar tecnologias emergentes relacionadas à proteção de dados pessoais.O volume nº 5, recém-lançado, trata de um tema essencial: como identificar e verificar a idade de usuários em ambientes digitais, especialmente em plataformas voltadas a crianças e adolescentes.

O estudo analisa métodos técnicos e desafios de aferição de idade, abordando desde abordagens tradicionais (como autodeclaração) até modelos baseados em inteligência artificial, biometria facial e análise comportamental.


ECA Digital e LGPD: a conexão direta


A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) já determina, em seu artigo 14, que o tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes deve ser realizado em seu melhor interesse, exigindo consentimento específico dos pais ou responsáveis.


O ECA Digital, projeto coordenado pela ANPD, tem justamente o papel de operacionalizar essas garantias — definindo parâmetros técnicos, boas práticas e instrumentos de aferição de idade que respeitem direitos fundamentais.


Segundo o Radar, a aferição de idade é um dos elementos centrais da conformidade digital, pois:


  • Permite aplicar corretamente as restrições de conteúdo e coleta de dados;

  • Define quando é necessário o consentimento parental;

  • E reduz riscos de exposição indevida de crianças e adolescentes online.


Principais pontos do Radar Tecnológico nº 5


Classificação das abordagens de aferição de idade


  • Autodeclaração (baixo nível de confiabilidade)

  • Verificação documental (moderada)

  • Avaliação biométrica e comportamental (alta precisão, mas com desafios éticos e de segurança)


Desafios técnicos e regulatórios


  • Falta de padrões universais de aferição;

  • Risco de coleta excessiva de dados sensíveis;

  • Necessidade de interoperabilidade e transparência nos algoritmos.


Princípios orientadores


O Radar propõe que os mecanismos adotem os seguintes princípios:


  • Proporcionalidade e minimização de dados;

  • Finalidade legítima e adequada;

  • Transparência nas tecnologias utilizadas;

  • Segurança e não discriminação;

  • Supervisão humana e avaliação contínua de impacto.


Impactos para empresas, escolas e plataformas digitais


A publicação reforça que organizações que operam plataformas, aplicativos ou ambientes educacionais online devem revisar suas práticas.


A aferição de idade passa a ser um ponto de auditoria e governança relevante, especialmente em projetos voltados ao público infantojuvenil.


Empresas e escolas precisam:


  • Garantir consentimento parental verificável;

  • Documentar processos no RoPA (Registro das Operações de Tratamento);

  • Adotar medidas técnicas e administrativas para verificar idade sem excesso de coleta;

  • E avaliar fornecedores que tratam dados de estudantes, pais e responsáveis.


💡 O uso de sistemas de governança de privacidade (como o DPONOTE) pode apoiar a gestão desses processos, registrando evidências, bases legais e controles de conformidade.


A importância dessa publicação para o mercado


Com o avanço do ECA Digital, a ANPD consolida sua atuação como Agência reguladora com foco na proteção de grupos vulneráveis.


O Radar nº 5 reforça o papel das empresas e instituições de ensino em adotar tecnologia responsável e ética, garantindo o melhor interesse de crianças e adolescentes em todas as etapas do tratamento de dados.


Conclusão


O ECA Digital e o Radar Tecnológico nº 5 representam um novo marco na proteção de dados de crianças e adolescentes no Brasil.A aferição de idade, antes vista como uma questão técnica, passa a ser um requisito de conformidade e governança digital.


A MainSafe continuará acompanhando as orientações da ANPD e publicando análises técnicas sobre os impactos regulatórios, oferecendo suporte a empresas, escolas e instituições que buscam adequação à LGPD e às novas diretrizes do ECA Digital.


Como a MainSafe pode ajudar



Leia o Radar Tecnológico nº 5 – Mecanismos de Aferição de Idade, publicado pela ANPD - Link do documento






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